HISTÓRIA
DO JUDÔ
As lutas marciais fazem
parte da cultura japonesa, que eram um recurso militar de grande valor no
século XIV.
Quando o sistema feudal foi
abolido um professor de educação física aos seus 22 anos chamado Jigoro Kano,
adaptou o jiu-jitsu para ser usado como modalidade competitiva na educação
juvenil, mas foi em 1882 que nascia o judô embasado nos conceitos Zen de serenidade, simplicidade e
fortalecimento do caráter. É considerado o jogo da cordialidade das lutas
marciais.
Em
18887 o judô quase tirou o jiu-jitsu de combate, com a entrada de Kano no COI
em 1909 o judô foi alavancado para ser disseminado pelo mundo e, em 1952 foi
fundada a confederação mundial e quatro anos depois acontece o primeiro
campeonato mundial e em 1961 em Tóquio, torna-se um esporte olímpico para
homens, e em Barcelona no ano de 1992, para mulheres.
O
imigrante japonês Mitsuyo Maeda, apelidado Conde Koma apresentou em 1915 o judô
ao Brasil, Koma e sua equipe ficaram conhecidos e passaram a promover
apresentações, nas quais aceitavam desafios de qualquer pessoa. Esses eventos,
especialmente em Manaus e Belém, foram a melhor difusão do esporte no país. São
Paulo, sede da maior colônia japonesa no Brasil, deu-lhe a melhor acolhida e,
por isso, é ainda hoje o melhor celeiro de judocas nacionais.
CONCEITO
O judô é uma arte marcial e
um desporto de luta que coloca frente a frente duas pessoas sendo o principal
objetivo, derrubar, imobilizar ou fazer render o seu adversário. Com
características bastante competitivas, o judô é composto por várias técnicas e
movimentos.
ASPECTO
FILOSÓFICO
Os três princípios do judô são:
- JU = suavidade
- SEIRYOKU-ZEN-YO = máxima eficiência com mínimo esforço
- JITA-KYOEI = bem estar e benefícios mútuos
O princípio da
máxima eficiência é aplicado à elevação ou à perfeição do espírito e do corpo
na ciência do ataque e da defesa, exige primeiramente ordem e harmonia de todos
os membros de uma coletividade e isto pode ser atingido com o auxílio e as
concessões entre si para atingir a prosperidade e os benefícios mútuos.
O espírito
final do judô, por conseguinte, é de incutir no íntimo do homem o respeito
pelos princípios da máxima eficiência, da prosperidade e benefícios mútuos e da
suavidade, para poder atingir, individualmente e coletivamente seus estados
mais elevados e ao mesmo tempo mais desenvolvidos na arte de ataque e defesa.
O professor
Kano afirma o seguinte: "Ainda que eu considere o Judô dualisticamente, a
prosperidade e benefícios mútuos pode ser vista como sua finalidade última e a
máxima eficiência como meio para atingir esse fim. Essas doutrinas são
aplicáveis a todas as condutas do ser humano".
PROGRESSÕES
- IPON SEOI NAGE
- DE ASHIBARAI
QUEDAS
- USHIRO UKEMI
- YOKO UKEMI
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